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Erros comuns em processos seletivos (e como evita-los)



Ao longo de mais de 12 anos atuando como Headhunter e empresário no setor, vi diversos erros de recrutamento (inclusive já cometi alguns deles). Visando ajudar aos Gestores e Recrutadores em geral, destaquei aqueles mais recorrentes, assim como algumas “dicas” para evitar esses erros:

1. Errar na descrição de cargo: pessoas com pouca experiência podem gerar job descriptions fora da realidade (ex: exigir experiência além do esperado para uma vaga, colocar requisitos não condizentes com o cargo, etc). Outro ponto comum é omitir informações cruciais na descrição de cargo (ex: “vaga presencial”) e só avisar ao longo do processo seletivo (ou, pior, na hora de realizar a oferta de trabalho). O segredo aqui é a descrição de cargo ser clara e o mais detalhada possível. É melhor perder um bom candidato porque ele não se interessou pela vaga ofertada do que arriscar a reputação e a imagem de sua empresa.


2. Terceirizar demais ao RH e/ou Consultorias de Recrutamento: um processo seletivo saudável conta com diferentes pontos de vistas, até para que os envolvidos possam avaliar as soft e hard skills. No entanto, é muito comum Gestores que “terceirizam” completamente a decisão do recrutamento para terceiros. Como Headhunter e Parceiro de dezenas de empresas, eu faço questão que o Hiring Manager ao menos faça uma avaliação técnica e profunda dos requisitos técnicos dos candidatos apresentados.


3. Chega de perguntar pontos fortes e fracos: perguntas previsíveis geram respostas previsíveis. Ao invés disso, optar por perguntas que testem o raciocínio das pessoas (pergunta de baixa complexidade: “quantas pessoas residem em um prédio de 10 andares?” até maior: “quantos pousos e decolagem de aviões ocorrem no Aeroporto de Congonhas / São Paulo?”).


4. Esquecer de testar os valores dos candidatos: geralmente as empresas investem um tempo considerável definindo valores e filosofias corporativas. E, no entanto, é muito comum que processos seletivos esqueçam de validar o “fit cultural” dos candidatos. Dominar os valores corporativos e testar se os candidatos são aderentes a eles é tão importante quanto estes ser alinhados a descrição de cargo.


5. Contratar pessoas piores ou iguais a vocês: a menos que esteja em uma empresa ruim e sem perspectivas (meus pêsames, se for o caso), um mantra de contratação deve ser “trazer a melhor pessoa possível” para ocupar um cargo. Afinal, ambientes e pessoas boas te “promovem”. Sobre os “iguais”, insisto fortemente que os processos seletivos auxiliem a vinda de profissionais diversos e que possam trazer outros pontos de vista ao time (a famosa “diversidade”).

Evidentemente, essa lista poderia receber dezenas de outras dicas igualmente relevantes. Você concorda com a lista? Qual item você adicionaria? Se a sua empresa tem dificuldades com alguns pontos listados acima, será um prazer ouvir mais sobre seus desafios.


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